Dispositivo DR: o que é e como funciona?
Antigamente, as instalações elétricas possuíam apenas disjuntores ou fusíveis para a proteção, sem se preocupar muito com a segurança do usuário. Com o tempo, surgiram equipamentos como o aterramento e o disjuntor ou dispositivo DR ou diferencial residual, componente capaz de evitar fugas de corrente e portanto choques elétricos.
Assim, o objetivo desse artigo é mostrar o que é um dispositivo DR, como ele funciona, quais as suas aplicações e normas para o seu uso em instalações elétricas.
O que é um dispositivo DR?
O Dispositivo DR é usado para detectar fugas de corrente em um circuito elétrico, e assim desligar o circuito imediatamente. Dessa forma, DR é a abreviação para Diferencial Residual. Uma fuga de corrente acontece quando a corrente elétrica encontra outro caminho para seguir para o terra que não o condutor neutro da instalação elétrica. Isso pode acontecer em choques elétricos, condutores mau isolados ou em contato com carcaças.
Portanto, o dispositivo serve para evitar que alguma pessoa sofra um choque elétrico, garantindo a segurança da instalação elétrica. Em vários casos o dispositivo DR é limitado a uma fuga de carga máxima de 30 miliamperes. Portanto, tal corrente pode ser suportada por um ser humano sem maiores danos ao corpo. Em industrias, o componente geralmente possui 300 miliamperes como corrente de desarme.
O disjuntor DR também pode detectar fugas de corrente por fios desencapados que estejam conduzindo, ou estejam em contato com carcaças metálicas que proporcionam um caminho alternativo para a terra.
Como funciona o choque elétrico em um humano?
No corpo humano, o sistema nervoso trabalha a partir de sinais elétricos. Correntes externas, vindas de um choque elétrico, por exemplo, vão causar uma forte interferência em nosso corpo. Dependendo da intensidade da corrente elétrica, o choque elétrico pode trazer sérios problemas para o organismo.
Segundo alguns livros, a corrente máxima suportada por um ser humano é de 100 miliamperes, passando disso já pode causar a morte. Os sintomas em correntes mais fracas são formigamentos e, para correntes mais fortes, uma sensação de choque e dor é sentida.
Um choque elétrico acontece por que o humano se torna um condutor entre dois pontos de um circuito. Um exemplo disso, é se a pessoa estiver em contato com a terra (0 volts) e tocar em um fio da rede elétrica (110 ou 220 volts), assim possibilitando a passagem de corrente elétrica pelo corpo da pessoa, que vai sentir os efeitos de um choque elétrico.
Dispositivo DR – O que é e como funciona o disjuntor DR?
Antigamente, as instalações elétricas possuíam apenas disjuntores ou fusíveis para a proteção, sem se preocupar muito com a segurança do usuário. Com o tempo, surgiram equipamentos como o aterramento e o disjuntor ou dispositivo DR ou diferencial residual, componente capaz de evitar fugas de corrente e portanto choques elétricos.
Assim, o objetivo desse artigo é mostrar o que é um dispositivo DR, como ele funciona, quais as suas aplicações e normas para o seu uso em instalações elétricas.
O que é um dispositivo DR?
O Dispositivo DR é usado para detectar fugas de corrente em um circuito elétrico, e assim desligar o circuito imediatamente. Dessa forma, DR é a abreviação para Diferencial Residual. Uma fuga de corrente acontece quando a corrente elétrica encontra outro caminho para seguir para o terra que não o condutor neutro da instalação elétrica. Isso pode acontecer em choques elétricos, condutores mau isolados ou em contato com carcaças.
Portanto, o dispositivo serve para evitar que alguma pessoa sofra um choque elétrico, garantindo a segurança da instalação elétrica. Em vários casos o dispositivo DR é limitado a uma fuga de carga máxima de 30 miliamperes. Portanto, tal corrente pode ser suportada por um ser humano sem maiores danos ao corpo. Em industrias, o componente geralmente possui 300 miliamperes como corrente de desarme.
O disjuntor DR também pode detectar fugas de corrente por fios desencapados que estejam conduzindo, ou estejam em contato com carcaças metálicas que proporcionam um caminho alternativo para a terra.
Como funciona o choque elétrico em um humano?
No corpo humano, o sistema nervoso trabalha a partir de sinais elétricos. Correntes externas, vindas de um choque elétrico, por exemplo, vão causar uma forte interferência em nosso corpo. Dependendo da intensidade da corrente elétrica, o choque elétrico pode trazer sérios problemas para o organismo.
Segundo alguns livros, a corrente máxima suportada por um ser humano é de 100 miliamperes, passando disso já pode causar a morte. Os sintomas em correntes mais fracas são formigamentos e, para correntes mais fortes, uma sensação de choque e dor é sentida.
Um choque elétrico acontece por que o humano se torna um condutor entre dois pontos de um circuito. Um exemplo disso, é se a pessoa estiver em contato com a terra (0 volts) e tocar em um fio da rede elétrica (110 ou 220 volts), assim possibilitando a passagem de corrente elétrica pelo corpo da pessoa, que vai sentir os efeitos de um choque elétrico. Por isso, ao trabalhar em uma instalação elétrica, sé primordial utilizar botas de borracha e nunca tocar nem em um e muito menos em dois pontos do circuito, assim como evitar tocar em lugares que estejam ligados a terra, como o aterramento.
Funcionamento do disjuntor ou dispositivo DR?
Para acusar onde há uma fuga de tensão, o dispositivo DR possui um núcleo toroidal. Nele, os cabos que vão ser monitorados são enrolados, formando uma bobina. Nos terminais são colocados as fases (em casos de sistemas bifásicos ou trifásicos), ou somente uma fase e o neutro. Dessa forma, a soma das corrente elétricas no núcleo toroidal é próxima de zero quando não há fugas de corrente. Entretanto, se a soma das correntes foi diferente de zero, será gerado um campo eletromagnético em torno da bobina capaz de atrair o contato metálico e desligar o circuito.
Dessa forma o disjuntor DR é capaz de analisar se a corrente que entra é a mesma que sai, e caso isso não aconteça, ele vai entender que ouve uma fuga de corrente, e se ela for maior que o limite do disjuntor DR, ele vai desarmar o circuito.
O dispositivo DR possui um botão de teste, que simula uma fuga de corrente. É usado para testar o funcionamento do dispositivo, por questões de segurança. Alguns profissionais recomendam fazer esse teste pelo menos uma vez por mês, para garantir a segurança.
Ele também tem um interruptor de liga/desliga. Em sua carcaça são indicados valores como tensão de trabalho, corrente de trabalho e corrente de desarme.
O IDR – Interruptor Diferencial Residual, atua somente na identificação de fuga de corrente, não sendo possível proteger de um curto-circuito com ele.
Já o Disjuntor DR, atua identificando a fuga de corrente, ou seja, fazendo a função do IDR e também funciona como um disjuntor, atuando na proteção contra curto-circuito.
Normas de uso do Dispositivo DR
Os DRs são realmente dispositivos que salvam vidas. Além de protegem até mesmo quando a pessoa toca em algo que não era para conduzir, mas acabou virando um condutor devido a uma falha no isolamento, protegem quando a pessoa toca no condutor energizado.
Por conta disso, o uso do dispositivo DR tornou-se obrigatório de acordo com a norma NBR 5410 nos seguintes casos:
· Em circuitos que sirvam de ponto de utilização situados em locais que contenham chuveiro ou banheira;
· Para circuitos que alimentem tomadas situadas em áreas externas à edificação;
· Em circuitos que alimentem tomadas em áreas internas que possam vir a alimentar equipamentos nas áreas externas;
· Em circuitos que sirvam de pontos de utilização situados em cozinhas, copas, lavanderias, áreas de serviço, garagem e demais dependências internas molhadas ou sujeitas à lavagem.
A norma também recomenda ter um dispositivo DR em cada ponto ou circuito da instalação elétrica, não somente no disjuntor geral, para poder identificar onde está ocorrendo a fuga de corrente.
Vantagens do uso do dispositivo DR
· O uso do dispositivo DR proporciona diversas vantagens, como:
· Evita desperdício de energia elétrica por conta de fugas de correntes;
· Prevenção de choques elétricos que poderiam causar sérios danos ao usuário da instalação elétrica;
· Evitar possíveis curto-circuitos na instalação elétrica, que poderiam ocasionar incêndios.
Muito boa as explicações do funcionamento do DR. Gostei muito.
Parabéns pela matéria muito educativo essa matéria sobre o uso desse dispositivo de segurança.
Não sou eletricista profissional, mas me interesso pelo assunto, até mesmo para efetuar reparos mais simples em minha casa. Nem sabia da existência do IDR e a exposição foi bastante clara para explicar o seu funcionamento e utilidade. Grato por isso.
Há um erro no texto: IDR e DR são os mesmos DISPOSITIVOS , e diferente do indicado na matéria, o dispositivo que atua também como disjuntor além da função de detecção de fuga de corrente é o DDR.
Não existe erro na matéria Valter, DDR é a abreviação de Disjuntor Diferencial Residual, como está escrito na matéria "Disjuntor DR" está tudo perfeito, basta ler para entender. Por sinal uma explanação bem simples para que até os mais leigos possam compreender.
o DR é essencial para proteger pessoas contra choques elétricos decorrentes de correntes de fuga.